sexta-feira, 8 de outubro de 2010


PENSAMENTOS

Lá aonde se escondem
Os pensamentos
Estão isolados
Cada um é único
Juntos
São uma amálgama
Retorcida
Lá no fundo
No subconsciente
Querem sobressair
Lutam ferozmente
Pela superfície
E quando surgem
Ah! Quando surgem
A abstracção.
Cada um
Pelo seu lado
Desconexão
Total

Por: José Claudino da Silva

in "Poemas do meu viver"

terça-feira, 3 de agosto de 2010


DESESPERO

Oh! Palavras quietas
Que morreste em meu peito!
Libertai já meus profetas,
Soltai-os, das amarras deste leito
E dai-lhe a liberdade dos poetas.

Oh! sonho sem sonhar,
Perdido no universo!
Faz-me de novo amar,
Espalha este meu verso
Da terra aos confins do mar.

Oh! vida percorrida!
Porque foste tão funesta?
Dá-me a vida da tua vida,
Esta vida já não presta
E nem merece ser vivida.

por: José Claudino da Silva
in "Poemas do meu viver"

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Srª de Fátima

óleo s/ tela
40x30cm
vendido/sold






Trabalho feito por encomenda que me trouxe um novo desafio; pintar os dourados, as pérolas e a coroa com todos os brilhos e pequenos pormenores. No final, julgo que o objectivo foi conseguido e agora espero novos desafios, porque só dessa forma conseguimos evoluir.



sexta-feira, 4 de junho de 2010

Claustros da Igreja de S. Gonçalo

aguarela
19x28cm
vendido/sold

Estes são alguns dos trabalhos que fizeram parte da exposição.

Amarante e o Rio II

aguarela s/ papel
28x38cm

Igr. S.Gonçalo

aguarela s/ papel
38x56cm
vendido/sold

Igr. S.Gonçalo

aguarela
28x19cm
vendido/sold

S. Gonçalo e o Rio



aguarela
28x38cm
vendido/sold

Amarante e a Serra

aguarela s/ papel
56x76cm
vendido/sold

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Amarante e o Rio I


aguarela s/ papel
38x28cm
vendido/sold


TÂMEGA BUCÓLICO

O Tâmega parte a correr
Mas descansa sobre a ponte
Para depois ir benzer
A igreja que está defronte

Fica a olhar as arcadas
Meditando um momento
As suas águas paradas
São espelho do convento

Deleita-se melancólico
Do açude à ilha Aurora
E nesse local bucólico
Revive amores de outrora

Abraça os remos do bote
Que lhe agita a superfície
E recebe como um dote
As remadas de meiguice

Espera que alguém se afoite
A embala-lo de mansinho
E fica a sonhar de noite
Junto ao muro do Arquinho

Nas árvores junto à margem
Dorme com tranquilidade
E o rio segue viagem
Quando acorda a cidade

Por: José Claudino da Silva,
in "Poemas do meu viver"

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Ponte e Igreja de S.Gonçalo

aguarela
38x28cm
vendido/sold
PINTURA MUSICAL

Pintei
Imprimi tudo na cor
E criei
A harmonia em DÓ maior

Fixei
Com a tinta que componho
E toquei em RÉ todo um sonho

Procurei
O meu quadro mais perfeito
E cantei
Em MI o mundo desfeito

Passei
Para a tela o sonho proibido
E musiquei
A alma em FÁ sustenido

Desenhei
Com pincel em girassol
E dancei
Com musica a saber a SOL

Risquei
O traço favo de mel
E marquei
Campasso em LA de Ravel

Ousei
Criar uma nova cor
E ensaiei
Em SI um mundo melhor


por: José Claudino da Silva
in "Poemas do meu viver"