quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Barcos Rabelos



aguarela s/ papel 
38x56cm
vendido/sold

Pôr-do-Sol


aguarela s/ papel
38x56cm

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PÔR-DO-SOL FRÁGIL

Invariavelmente vou por ali.
Dizem ser o caminho mais curto.
E quando chego, não saio daqui;
Permaneço, sem saber que não saí;
É este o lugar de que eu disfruto.

Acorrento-me para não partir.
Dizem que a viagem tem perigos.
E encontro-me, sempre a fugir,
Já sem forças, nunca penso desistir;
É na fuga, que encontro meus abrigos.

Às cegas, vou ziguezagueando.
Dizem que eu devo abrir os olhos.
Só os abro, de vez em quando
Porque em mim, sou eu que mando
E não quero desviar-me dos escolhos.

Eis que me encontro ao fim da tarde.
Dizem-me que é a hora do horror.
É chegado o momento da verdade
De queimar tudo, quanto em mim arde
Com a ténue chama do sol-pôr.

por: José Claudino da Silva
in "Poemas do meu viver"

Vinha e Olival


aguarela s/ papel 
38x28cm
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Vinha no Outono


aguarela s/ papel 
38x28cm
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Outono 2



aguarela s/ papel
38x56cm
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