quinta-feira, 6 de maio de 2010

Amarante e o Rio I


aguarela s/ papel
38x28cm
vendido/sold


TÂMEGA BUCÓLICO

O Tâmega parte a correr
Mas descansa sobre a ponte
Para depois ir benzer
A igreja que está defronte

Fica a olhar as arcadas
Meditando um momento
As suas águas paradas
São espelho do convento

Deleita-se melancólico
Do açude à ilha Aurora
E nesse local bucólico
Revive amores de outrora

Abraça os remos do bote
Que lhe agita a superfície
E recebe como um dote
As remadas de meiguice

Espera que alguém se afoite
A embala-lo de mansinho
E fica a sonhar de noite
Junto ao muro do Arquinho

Nas árvores junto à margem
Dorme com tranquilidade
E o rio segue viagem
Quando acorda a cidade

Por: José Claudino da Silva,
in "Poemas do meu viver"

3 comentários:

  1. Thanks, I'm glad when people enjoy my work.

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  2. isso é o resultado do teu bom trabalho, em especial na técnica da aguarela...desejo-te boa sorte nesta arte tão difícil como é a arte, abraço de Paulo Tanoeiro.

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