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óleo s/ tela
50x65cm
TEMPESTADE
A fúria da minha tempestade
Invade o meu ser constantemente.
É vulcão em erupção iminente
E chega sempre ao cair da tarde.
Do meu corpo todo feito de tormenta
Saem raios de lume cintilante.
Sinto o vento com seu uivo arrepiante;
Abro as mãos, mais o furacão aumenta.
Meus olhos são fogos destruidores
Jorra lava do meu pensamento.
Nuvens negras despejam o tormento
Sobre desertos estéreis de horrores.
Minha vida vazia e sedenta
Voga no mar alto, tenebroso
Embate violenta em chão rochoso
E pouco a pouco a tempestade aumenta.
por: José Claudino da Silva
in "Poemas do meu viver"